12 Horas OUT - Parte II

Grande parte da tarde nesta nossa maratona foi passada no Museu de Ciência e Tecnologia Leonardo DaVinci, até porque é e-nor-me! Tal como o próprio nome indica, é maioritariamente dedicado ao grande mestre das artes e da engenharia, que passou algum tempo em Milão. No espaço, podemos ver, em tamanho real, algumas das mais emblemáticas invenções do artista, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquitecto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção.



Contudo, o museu era realmente interminável e podíamos encontrar de tudo, desde a história de alguns instrumentos musicais, assim como do próprio som em si, até à evolução das primeiras invenções da história, que passava por tudo um pouco, desde meios de transporte a electrodomésticos, passando pelo nascimento da rádio ou do telefone, até ao percurso da joalharia, uma das artes mais importantes de Itália. Pudemos ainda visitar um armazém só de antigas locomotivas e outro onde só existiam barcos (não nos perguntem como é que foram lá parar!) e aviões.



A nossa paragem seguinte foi a Basílica Sant’Ambrogio e Monte Napoleone, uma rua conhecida pelos seus restaurantes e animação nocturna. Bem perto, encontrámos o Hotel Emporio Armani, um verdadeiro império, com restaurante, bar, sapataria, loja de roupa, loja gourmet e mais alguma coisa que consigam imaginar. Era, basicamente, dois quarteirões reservados apenas à marca. Contudo, aproximava-se a hora de jantar e, depois de 12 horas em cima dos pezinhos, resolvemos ir de metro até à zona do hotel.



Devemos dizer que hoje stressámos um bocadinho à procura de um restaurante ABERTO para comer e arrependemo-nos de não ter ficado por Monte Napoleone mais umas horas. Alguns locais da cidade, à noite, ficam praticamente desertos e, sendo sábado à noite, achámos um bocadinho bizarra a ausência de pessoas pelas ruas, até porque estávamos em artérias relativamente principais. Mesmo nos restaurantes, não temos visto grandes enchentes, parece que os italianos não devem ter um culto muito vincado de jantarem fora… Non lo so!

1 comentário:

Angel disse...

Se já tinha imensa vontade de ir a Itália, Milão sendo um dos pontos desejados, agora é q fiquei mesmo vidrada :) Quero contactos do hotel onde ficaram!!! Bjitos culturais.